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Viver com propósito para viver

Propósito, palavrinha tão utilizada atualmente para contextualizar desígnio, intenção, projeto em diversas áreas, como estudo, trabalho, vida. Mas será que o propósito é algo que se possa escolher?

Em meio às necessidades, condições de vida e responsabilidades que assumimos para garantir nossa subsistência ou de quem depende de nós, é comum vivermos longe de nossos propósitos, seguindo uma rotina que, cedo ou tarde, irá nos cobrar que algo “maior” ou diferente seja feito para que possamos seguir adiante com sentido de plenitude. Sim, porque na verdade é isso o que o propósito representa: viver em plenitude. E não significa necessariamente desempenhar papéis reconhecidos pela sociedade como importantes, ter status, na verdade pode ser exatamente o contrário.

É possível ainda que o propósito mude ao longo de nossa jornada e que numa fase de nossas vidas ele represente posição, bens materiais, mas depois passe a representar mais tempo, mais presença, mais essência… e negar essa essência é o mesmo que negar a existência, comprometer a felicidade, e com ela também a nossa integridade física e mental.

A despeito das condições neuroquímicas em que a medicina explica a depressão, acredito que o aumento considerável de pessoas com a doença nos últimos anos também esteja contextualizada na falta ou impossibilidade de as pessoas seguirem seu propósito.

E como toda falta pode levar a excessos, também se justifica ou se explica os atalhos “fáceis” que a depressão induz para o preenchimento da falta de propósito, tais como consumos nocivos e exagerados de todos os tipos, roupas, comidas, álcool, sexo, droga, trabalho, tecnologias, mídias ou, ainda, no isolamento de tudo isso, de todos. E como consequência, vem o vazio, a culpa e o mergulho em mares cada vez mais difíceis de serem navegados.

Diante disso e respondendo a pergunta do inicio deste texto sobre ser possível escolher o nosso propósito, diria que é condição essencial para a real significância e sentido da vida e sem a qual o colorido da nossa existência se apaga e a morada para as doenças encontra solo fértil. E cabe a nós, somente a nós, com toda a potencialidade que temos e devemos explorar, de perseguí-lo e vivenciá-lo.

E, de repente, eis que nada é de repente

De repente o amor acaba, o emprego basta, a casa vira uma bagunça, o corpo adoece, a amizade azeda. E de repente nos surpreendemos com estes acontecimentos, acreditando piamente que de repente, não mais que de repente, eles aconteceram, brotaram, surgiram do nada, do dia para a noite.

Mas não é bem assim. Uma análise sincera, geralmente e apenas depois das perdas, nos mostra que aos poucos e, às vezes por longo período de tempo e ações, os relacionamentos de amor e amizade, trabalho e afins já davam seus sinais de queda.

Como já contextualizado pelo psicólogo e escritor Rossandro Klinjey: “é preciso muita disciplina para a gente fazer tudo dar errado”. Mas, de fato, é imerso na alienação que não enxergamos nossas desconstruções e as do próximo, dia a dia, ano a ano. E se não fazemos nada para mudar, se aceitamos pacatos e inertes, não podemos nos eximir da culpa pelas suas consequências e também não podemos nos colocar no papel de vítimas dos acontecimentos, do “inesperado”.

Negligenciar carinho e atenção ao parceiro amoroso, aos amigos ou familiares, não acompanhar as atividades escolares e relacionamentos dos filhos, não buscar evoluir nos desafios profissionais, descuidar da alimentação, do sono, dos cuidados com o corpo e a mente, acumulando tarefas estressantes, são algumas práticas que no longo prazo, um dia, mas não de repente, vão gerar seus resultados.

Mas por qual motivo não tomamos uma atitude em tempo? Alienamos por comodismo, por falso conforto, por medo de enfrentar a verdade?

A análise cabe a cada um em sua realidade, mas a parábola do “sapo na panela” pode ajudar na reflexão. Para quem não sabe, ela conta que um sapo foi colocado dentro de uma panela com água da lagoa que foi gradualmente sendo aquecida. Partindo do seu conforto inicial e não sentindo os efeitos do aumento da temperatura da água, ele permanece na panela até que a água ferve e ele morre. No entanto, ao colocar outro sapo na panela já com a água em ebulição, este salta instantaneamente.

Fazendo um paralelo à parábola podemos concluir que se é na atenção, no estado de alerta que seguimos em frente, aptos não apenas a se preservar, mas também de perseverar para a conquista e manutenção de nossos objetivos pessoais e profissionais, é na falta deste instinto ou de atendimento a ele que, “de repente”, nos vemos fervidos na panela.

O que aprendi como mãe

foto maes

 

Dizem que quando nasce uma criança, nasce junto uma mãe. Um ser especial, repleto de amor incondicional e cuidados infinitos, cujo papel passa a ser a realização de seu filho. De fato, nasce com o filho uma nova mulher, grande parte das vezes insegura e cheia de incertezas, precisando de acolhimento tanto quanto o seu bebê.

Cobrada por si mesmo e pelos papeis que a sociedade impõe, é comum a mulher se colocar no papel de super heroína, que precisa ser cumprido com total abnegação para que seja perfeito.

O que aprendi como mãe é que apesar do amor sem fim, da dedicação constante em todas as fases da vida de meus filhos, o que preciso para ser melhor para eles é me mostrar de carne e osso e agir apenas com verdade.

Aprendi sendo mãe que estar realizada em todas as áreas de minha vida transcende aos olhos e corações de meus filhos, que mesmo sem entender, conseguem sentir que o ser que os ama tem muito mais a oferecer quando está inteira como mulher, como pessoa, como profissional, como dona de casa… e que isso os faz mais feliz.

Aprendi que mesmo procurando protegê-los de dissabores desnecessários para suas idades e poupá-los de tristezas as quais não precisam ser envolvidos, eles não precisam ser isolados da realidade da vida, das coisas e das pessoas que não dão certo, mas sim aprender com elas o que podem ser a partir de suas escolhas.

Aprendi que posso me cansar do papel de vez em quando, que posso querer ficar só algumas vezes, sem culpa, ainda que paradoxalmente meus pensamentos estejam sempre, e até mais, com eles quando não estão por perto.

Aprendi apenas sendo mãe o significado do olhar triste ou cansado de minha mãe depois de um dia difícil e o impacto que ele tinha sobre mim, para não querer que meus filhos o sintam sem saber o quanto são sentimentos normais e com os quais eles não precisam se ressentir.

Aprendi também apenas sendo mãe, o impacto positivo do carinho que eu dava e recebia em troca de minha mãe para consolar este mesmo olhar, e o Sol que ele se tornava para nós duas para que eu o repita quantas vezes forem necessárias com os meus filhos.

Aprendi que por mais que tenha de ser rocha para eles, posso ser rio quando for preciso e me deixar escoar em seus braços tanto quanto eles podem e devem nos meus.

Aprendi que ser para ser uma melhor mãe para eles, eu só preciso ser a mulher de verdade com eles.

Solidão não se cura com o outro

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Ouvir com certa frequência sobre as queixas de algumas pessoas em relação à solidão e o seu sentimento de pesar me levou a analisar um pouco do perfil dessas pessoas e o que poderia ter causado o seu isolamento. A resposta? Elas mesmas, ainda que elas não enxerguem ou não admitam isso. E não estou falando de idosos incapacitados física ou mentalmente, esquecidos em asilos.

Embora a solidão costume ser resumida pela falta de companhia, amigos, amores, família… de fato, ela é mais que isso, até porque todos sabem que podemos nos sentir muito só mesmo em meio a uma multidão. Solidão, então, é um sentimento de vazio, de falta de motivação, falta de interesse não apenas por alguém, mas especialmente por algo. E este sentimento muito frequentemente leva ao isolamento físico.

Com isso, é importante que pensemos de que nada adianta o solitário se queixar do afastamento de entes queridos, da falta de visitas ou convites para reuniões sociais, como se a culpa fosse apenas dos outros e como se a simples presença deles fosse resolver a sua própria ausência interior. Antes, é preciso que o solitário resgate o que se perdeu no caminho de sua estrada, onde acabou o gosto e a motivação pelo novo, pelo simples, pelo cotidiano, por um novo e diferente dia, por novas oportunidades, por novos saberes, por novos sabores.

Sim, à medida que amadurecemos temos diversas perdas em nossas vidas: separações, luto, misérias, mas a vida sempre se renova em múltiplas escolhas, pessoas, horizontes, geração após geração, desde que estejamos com o coração e mente abertos para experienciar. Não estou dizendo que é fácil, que é possível curar feridas sem deixar cicatrizes ou preencher vazios exatamente com os mesmos tesouros, mas que é possível caminhar bem melhor enxergando novas preciosidades, criando novos valores, que certamente nos colocam na pista novamente. E que na pista poderão surgir novas companhias para se dividir interesses mútuos e afinidades, ou não, mas que nos bastaremos conosco e nossas vontades e desejos mais profundos.

Se você se encontra nessa, apenas desejo que verdadeiramente reflita e se permita ter interesse e prazer novamente, e pode começar exercitando com um novo livro, um novo filme, um novo curso, um novo prato, um novo hobby, porque no mais, a socialização, que de fato é tão importante, será mera consequência da realização da pessoa mais importante nesta história: você.

Dominar ou ser dominado pelo instinto? Cabe a nós a decisão

instinto

Várias linhas de estudos buscam descrever os processos do instinto no ser humano, as quais a maioria o define como uma predisposição inata para a realização de algumas de nossas ações, comportamentos.

Fato é que o instinto está no nosso cerne, constituindo a base de nossos sentimentos e emoções mais primitivos, muitas vezes nos “atirando” para atos intempestivos. O que difere seus resultados é a estratégia ou a pulsão instantânea em atendimento a uma necessidade de defesa, sobrevivência, prazer, etc.

Por isso, não raro, o instinto é caracterizado como algo negativo, razão pela qual as atitudes passionais, traições, crimes e ofensas em geral são “justificados”. Também é atribuído como elemento mais predominante no jovem, que ainda em processo de desenvolvimento emocional, se deixa conduzir mais pelos seus desejos do que por preceitos de conduta. Também é facilmente deturpado nessa etapa da vida como arrojo e coragem.

Da mesma forma que é mais comum atribuir ao jovem alguns atos impensados sobre o instinto, é natural que ao amadurecermos nossas experiências nos ofereçam mais bagagem para a tomada de decisões mais coerentes. Mas, lembre-se, exceções existem em todas as fases da vida. Ou você não tem em seu ciclo de amigos ou familiares uma pessoa que apesar de já ter passado há tempos da adolescência é conhecida por sempre meter os pés pelas mãos, dizer e fazer o que pensa, sem pensar nas consequências para ela ou para os outros?

O fato é que todos nós temos instinto e o que fazemos dele é a chave para os rumos que nossas vidas tomam, ainda que poucos se deem conta do quão valoroso ele é. Ou seja, podemos agir com base nas orientações importantes do instinto fazendo de seus sinais ou insights um guia para direcionarmos nossas ações para os melhores resultados que queremos no longo prazo ou podemos apenas responder imediatamente aos seus gatilhos de forma impensada, desencadeando danos e perdas, algumas vezes, irreversíveis.

Saber “ouvir” e agir de forma equilibrada sobre os nossos instintos, portanto, requer autoconhecimento e muita observação sobre nossos atos e suas consequências e também daqueles que estão em nossa volta, nas relações pessoais e profissionais. Trata-se de um exercício constante, diário e consciente que nos tirará do papel de refém ou vítima do instinto para o agente responsável e transformador do que de fato queremos para nossas vidas Continuar lendo Dominar ou ser dominado pelo instinto? Cabe a nós a decisão

O que você tem a ver com a violência?

cabeça homem

A divulgação da pesquisa do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), realizada com 3.810 pessoas, sendo 66.5% de público feminino, foi a notícia e o debate predominante da semana, ao revelar que a maioria da população brasileira acredita que mulheres que expõem seus corpos merecem ser atacadas e que o seu comportamento “inapropriado” justificaria estupros.

Um resultado realmente preocupante, mas que julgo, sinceramente, esperado, dentro dos acontecimentos de violência que vivemos diariamente. Não, não estou falando de roubos, sequestros e assassinatos que vemos na mídia, na vizinhança próxima e mesmo na família de alguns que estão lendo este texto agora. Estou falando da violência praticada em forma de egoísmo, falta de respeito, de educação que presenciamos cotidianamente em filas de mercado, de banco, nas vagas de estacionamentos, em elevadores, transporte público, trânsito… e que parece crescer de forma endêmica. Uma massa de cidadãos “pacatos”, comuns, com ou sem “berço”, que parecem se transformar em selvagens diante de seus interesses e necessidades de chegar primeiro, de ter primeiro, de ser o primeiro.

Em situações como estas me lembro da Educação Moral e Cívica, instituída como disciplina obrigatória nas escolas, a partir da Lei 869 de 12 de setembro de 1969 e que deixou de ser obrigatória após o fim, tardio, da ditadura. Na minha inocente adolescência sempre questionei que raios a tal EMC teria de valor para a vida do estudante, além de ensinar a respeitar os símbolos pátrios, até que agora me deparo com a falta de ética e moral do ser humano com tudo, a começar por ele próprio, e percebo o que perdemos ao longo da história, com a perda desta disciplina.

Sem entrar nos méritos de intenções governamentais, a matéria tinha entre suas finalidades, o fortalecimento da unidade nacional e do sentimento de solidariedade humana, o aprimoramento do caráter, com apoio na moral, na dedicação à família e à comunidade e o preparo do cidadão para o exercício das atividades cívicas com fundamento na moral, no patriotismo e na ação construtiva, visando o bem comum.

É verdade que a escola não é e não deve ser a única responsável pela formação do caráter do ser humano, mas sim a sua base familiar. Mas o que esperar de uma base familiar que não tem e, portanto, não reconhece e não replica valores para os seus?

Ainda que a disciplina não exista mais, teoricamente ela deve fazer parte de um conjunto de disciplinas que integrem a grade escolar como um todo, com questões morais e éticas fundamentais para o exercício da cidadania.

Desde 2011, tramita no Congresso Nacional um projeto de lei para incluir a disciplina de Ética e Cidadania nos currículos escolares. Será este um caminho para a retomada destes valores? Será este o recurso necessário para que o ser humano se perceba como parte vital deste ciclo de violência que cresce e se volta contra ele próprio? O que será necessário para o homem se olhar no espelho e enxergar que ele é, em grande parte, o protagonista da violência que tanto o aflige?

Mostre-me o que compartilhas e te direi quem és

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Gosto de fazer analogias sobre hábitos, comportamentos e movimentos em massa em diferentes épocas, na base do AMS/DMS – Antes das Mídias Sociais e Depois das Mídias Sociais, analisando os desdobramentos de situações que antes passariam quase no anonimato e agora se transformam em grandes acontecimentos.

O fato é que a velha frase “minha vida é um livro aberto” que antes um indivíduo usava para dizer que não tinha segredos, ganha dimensões bem diferentes se transformada em “minha vida é um facebook aberto”, por exemplo.

E não precisa de muito. Ainda que a gente não escreva uma linha opinativa a respeito de algo, o simples curtir e compartilhar pode dizer muito mais a nosso respeito do que podemos imaginar. Músicas, fotos, notícias, piadas… revelam gostos, simpatias, personalidade e, algumas vezes, até caráter, que tem sido tomado como base de opiniões e decisões em diversos aspectos, incluindo profissionais, como a contratação de funcionários por algumas empresas.

E pergunto: Você já parou para pensar no que está projetando e na responsabilidade que possui ao entrar nas diversas ondas que surgem todos os dias na web? Até que ponto procura se inteirar sobre denúncias antes de compartilhá-las? Até que ponto conhece àquela ação política super polêmica que “todos” julgam como boa ou ruim? O quanto julga inocente aquela piada sobre acidentes, tragédias ou gafes cometidas por personalidades ou mesmo pessoas comuns que se transformam em memes?  Até que ponto a sua opinião é realmente a sua opinião?

Pois é, você é apenas mais um, por certo, em meio a milhões de pessoas que pode transformar uma mentira em verdade, destruir uma carreira, separar uma família. Sim, você tem o poder e a responsabilidade sobre o todo.

Acho que todos precisamos de um exercício analítico sobre o nosso comportamento nas redes sociais e que pode ser resumido em alguns pontos básicos:

– Não tome para si a “certeza” de um coletivo antes de estudar a respeito;

– Não compartilhe algo importante e decisivo para a vida de outros, apenas porque uma personalidade ou aquele seu amigo muito inteligente o fez;

– Analise a amplitude da palavra sarcasmo e bullying nos mais simples posts;

– Pense sobre quanto os dois lados de uma verdade podem ser convincentes sob diferentes aspectos e formas de persuasão;

– Pense.

Para concluir, cito uma frase que ouvi certa vez, muito antes do advento das redes sociais, que julgo agora ter um poder e uma razão ainda maior: “Antes de dizer algo sobre alguém, pense se este algo irá acrescentar algum fato positivo à vida desta pessoa. Caso contrário, melhor ficar calado”.

Feliz de quem vive a sua essência

a menina q roubava livros 2

Há pouco tempo fiz uma breve enquete pelas redes sociais, pedindo para que as pessoas se definissem por apenas um verbo. A pergunta era para um breve laboratório com a finalidade de captar o quanto este verbo realmente refletia a essência de cada um, ainda que eu não conhecesse várias destas pessoas pessoalmente, mas acompanhasse suas atividades pessoais e profissionais na própria rede.  E não foi com surpresa que identifiquei na quase totalidade dos verbos o “conjunto da obra” de cada uma.

A pergunta que agora jogo para todos aqueles que responderam e os que agora estão diante deste texto é o quanto cada um conduz a sua vida, de forma objetiva e resolutiva, com base em sua essência?

Respeitar e direcionar nossas atividades cotidianas e, especialmente, as grandes metas da nossa jornada pela nossa natureza mais pura, certamente nos conduzem para uma vida mais feliz. 

Ilustro aqui a importância da essência com a personagem de um livro que se transformou em filme, A menina que roubava livros – de Markus Zusak. Liesel, uma garotinha, filha de mãe comunista perseguida durante a Segunda Guerra Mundial, passa por inúmeras e trágicas perdas em sua mais tenra idade. Vive o medo e o desamparo, mas se mantém resiliente, desabrocha, sobrevive e finalmente prospera como ser humano através da descoberta da leitura e, posteriormente, da escrita.

É nos livros que Liesel descobre o mundo e se descobre e são eles a sua grande forma de expressão e sobrevivência em meio a tantas amarguras. Eles a transformam e ela então conduz harmonia e vida aos que estão ao seu redor.

A mensagem final que fica em meio a um cenário injusto e desolador da Guerra que tanto sabemos pela vida real e pelas várias obras que a retratam é que a personagem é salva dos infortúnios e vive intensamente graças a sua essência, que se torna maior que ela.

Uma lição clara de que não devemos sucumbir às desilusões e sim nos agarrar ao que nos move para termos uma existência plena.

A minha razão de ser é a comunicação, base da vida de todos nós, mas que em mim aflora como o ar que respiro e por isso uma das passagens deste mesmo filme que mais me marcou é a que diz que  “palavras são vida”. Isso me resume e conduz  meus relacionamentos pessoais e profissionais. E você, o quanto tem sido conduzido ou conduz pela sua essência?

Para quem não viu o filme, aqui vai o link do trailer – http://www.ameninaqueroubavalivros.com.br/video-1.html