Há pouco tempo fiz uma breve enquete pelas redes sociais, pedindo para que as pessoas se definissem por apenas um verbo. A pergunta era para um breve laboratório com a finalidade de captar o quanto este verbo realmente refletia a essência de cada um, ainda que eu não conhecesse várias destas pessoas pessoalmente, mas acompanhasse suas atividades pessoais e profissionais na própria rede. E não foi com surpresa que identifiquei na quase totalidade dos verbos o “conjunto da obra” de cada uma.
A pergunta que agora jogo para todos aqueles que responderam e os que agora estão diante deste texto é o quanto cada um conduz a sua vida, de forma objetiva e resolutiva, com base em sua essência?
Respeitar e direcionar nossas atividades cotidianas e, especialmente, as grandes metas da nossa jornada pela nossa natureza mais pura, certamente nos conduzem para uma vida mais feliz.
Ilustro aqui a importância da essência com a personagem de um livro que se transformou em filme, A menina que roubava livros – de Markus Zusak. Liesel, uma garotinha, filha de mãe comunista perseguida durante a Segunda Guerra Mundial, passa por inúmeras e trágicas perdas em sua mais tenra idade. Vive o medo e o desamparo, mas se mantém resiliente, desabrocha, sobrevive e finalmente prospera como ser humano através da descoberta da leitura e, posteriormente, da escrita.
É nos livros que Liesel descobre o mundo e se descobre e são eles a sua grande forma de expressão e sobrevivência em meio a tantas amarguras. Eles a transformam e ela então conduz harmonia e vida aos que estão ao seu redor.
A mensagem final que fica em meio a um cenário injusto e desolador da Guerra que tanto sabemos pela vida real e pelas várias obras que a retratam é que a personagem é salva dos infortúnios e vive intensamente graças a sua essência, que se torna maior que ela.
Uma lição clara de que não devemos sucumbir às desilusões e sim nos agarrar ao que nos move para termos uma existência plena.
A minha razão de ser é a comunicação, base da vida de todos nós, mas que em mim aflora como o ar que respiro e por isso uma das passagens deste mesmo filme que mais me marcou é a que diz que “palavras são vida”. Isso me resume e conduz meus relacionamentos pessoais e profissionais. E você, o quanto tem sido conduzido ou conduz pela sua essência?
Para quem não viu o filme, aqui vai o link do trailer – http://www.ameninaqueroubavalivros.com.br/video-1.html
Incrível, acabei de ler o seu texto, assisto a reportagem da moça que caiu da ponte Rio Niterói , que fala o seguinte “A palavra tem poder”, a essência. A palavra como no livro e no filme mostra um moço ter força para viver, e a palavra calada como no filme do Chico Xavier de colocar água na pouca, serve para nossa reflexão de interior, adorei sua essência continue ,Bjs
Obrigada pelo comentário Ana. Lembro bem da sua resposta à enquete e ela reflete exatamente o que você é. Seja feliz com a sua escolha. bj
A essência para mim é algo herdado por genética e algo muito especial que nos é dado quando iniciamos a vida. Tudo isso se fortalece a medida que abrangemos nossos conhecimentos e compartilhamos amorosamente com os outros! Sendo assim, a reflexão sobre seu texto e o filme me fazem também pensar sobre a sua essência. Beijos.
Querida, super obrigada pela interação. Logo quer ver o seu. bj
Muito bom texto, Erika. E mais ainda, achei muito boa e pertinente a sua reflexão. Em uma rotina cada vez mais competitiva e com desigualdade em diversas áreas, não seguir com fé naquilo que acredita, fugir da própria essência, é não viver plenamente com tudo o que se tem direito.
Eu realmente adorei o texto – e a obra de Zusak, nem se fala. O melhor livro que já li.
Obrigada por interagir, Cinthia. Vejo em você uma menina que segue a sua essência e com isso será feliz. bj
Perfeito, Erika!
Antes de ler, já me identifiquei com o título. Ao decorrer da leitura, me identifiquei ainda mais e achei o texto inspirador.
Realmente, só pude ser completamente feliz, quando passei a viver a minha essência.
Grande beijo
Que bom que se identificou, Mi. Esta é a proposta: acrescentar para quem lê. Continue acompanhando. bj grande.
Adorei!!! Esse texto me fez refletir a importância de descobrirmos e seguirmos nossa essência, o que as vezes requer muita atenção ao olharmos para nós, o que é um grande passo para nos conhecermos melhor, e mais do que isso, segui-lá para conduzir nossas ações e atitudes perante a vida. Tenho certeza que perseguindo esse objetivo, temos mais chances de sermos felizes e plenos em nossas vidas. Bjs
É isso aí, Ju. O importante é identificar o que nos orienta de verdade e direcionar nossos melhores esforços para a nossa realização plena. Obrigada por comentar. bj bj
A essência é algo tão profundo e delicado que para sentir precisa de muita sensibilidade e equilíbrio. No seu texto você deixou isso bem claro. Parabéns!
Obrigada Paula por interagir. Você captou a essência do texto pela sua própria sensibilidade, que considero muito aflorada. bj grande
Demorei a comentar…. simplesmente porque sei que esse texto levou uma grande parte da sua vida para nascer, tomar forma e contorno. Não tenho duvidas que esse será sim apenas o primeiro de muitos outros textos espero ansioso pelo próximo e o próximo e o próximo… pois em cada um deles terá uma parte da sua essência brilhante.
Você é parte importante da minha essência. 🙂
Parabéns Erika, Lindo e importante assunto tratado. Tenho para mim que a essência está implantada no mais profundo amago do ser, ela é unica e é sua, sua essência pessoal e intransferível.
Com certeza, Paulo. Cada um tem a sua e a chave da felicidade é o quanto a segue nas suas atividades cotidianas. bj no coração.
Lindos texto e proposta!
Como o “essencial é invisível aos olhos”, temos de torná-lo percebido com atitudes que são expressas no cotidiano de cada um!
Boa sorte no blog!
Obrigada pela visita e comentários, dra. Ana. Sua essência foi bem retratada nesta enquete. bjs
Parabéns, Erika! Uma bela largada.
Querido Zé, vindo de você, este comentário só me inspira a prosseguir. Obrigada por ler e interagir. bjs
Erika, agora consegui ler seu texto. Me identifico em muita coisa quando vejo você como profissional, pessoa e mulher. Sei que estou longe de chegar a muitas de suas qualidades, mas adoro o seu jeito de escrever e como brinca com as palavras.
A pergunta inicial, referente à palavra que definiria, eu disse sentir. Sou intensa e nada do que faço é pela metade. Realmente me doo e sinto, na tradução mais transparente possível.
Acho que aprendi muito estes últimos anos e hoje sei que, por mais que tenhamos decepções, não podemos perder nossa essência e jeito de ser. Digo aquele jeito que nos faz ser o que somos: únicos.
Isso eu não perco e a minha maior essência, que é o meu ”sentir”, vou levar comigo para sempre.
Beijos
Aline, tb vejo muito de vc em mim e vejo ainda mais a sua capacidade de ir além do que eu já fui. Sua essência é linda, pura e verdadeira. bj
Cara artesã de baruquices, parece que escrever é o seu verbo. Que lindo ver a sua essência por meio desse texto tão delicado! E que feliz ideia começar um blog com uma história de amor por livros! Penso que a frase que você cita, palavras são vida, são uma releitura de Montaigne que diz que as palavras são vasculares – se pudessem ser cortadas, elas sangrariam… Prossiga exercitando a cortesia de nos encantar com a materialização da sua alma! Beijo!
Super querida, você é uma poetisa até para comentar posts, rs. Mais que agradeço suas doces palavras, que só refletem a sua bela essência. bjs